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Escola dos Communs


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Longe de ser um modelo de análise ultrapassado, a leitura de uma sociedade de classes feita por Marx no século XIX é mais atual do que nunca, ter essa percepção é fundamental para entendermos qual será nossa posição ante o atual estágio da luta de classes.

Dentro deste contexto deixo claro se é que você, caro leitor, já não percebeu. O Blog “ESCOLA DOS COMMUNS” e o seu autor não são isentos e para ser bem sincero qualquer um que me conheço mais ou menos sabe que eu não acredito em isenção, portanto antes que venha alguém dizer como se estivesse “inventando a lâmpada” quero dizer, sou Trotskista, militante do PSTU e não acho que esta condição seja incompatível com minha condição de futuro historiador (vide a aba Leandro Aguiar), ao contrário foi ela que me trouxe ao atual estágio de consciência e que de alguma forma me levou a seguir esta trilha na vida.

Na época em que militei no PT a preocupação com a formação política já ocupava um espaço importante entre as minhas preocupações, não sei se em função da juventude ou simples despreparo não tinha muita noção de onde começar nos últimos anos, após uma porção de palestras assistidas, após entender as diferenças entre as distintas organizações políticas e sociais, a natural ponte entre elas e minha experiência com o teatro amador e o próprio transcorrer do curso de história penso que já tenho uma base para começar este debate.

Tão pouco acho que a minha vinculação com a organização supra citada inviabilize estabelecer uma relação de respeito e dialética com amplos setores políticos e sociais que estejam sob o abrigo da alcunha esquerda.

Assim nasce a “ESCOLA DOS COMMUNS”, ele é uma aposta pessoal com vinculo ideológico ao PSTU, mas sem ligação institucional e que antes de qualquer coisa “se reivindica como um conceito” cunhado a luz do Marxismo clássico e que irá atuar como uma ferramenta de promoção dos elementos mais tradicionais da leitura Marxista, mas que também irá partindo dos supra citados elementos estabelecer sua própria leitura de mundo.

Como já mencionei sou um militante revolucionário e entendo a nossa tendência a privilegiar aspectos da luta direta como a mobilização e organização da classe trabalhadora, mas afirmo não iremos a lugar nenhum sem trabalhar a consciência da classe trabalhadora e ao dizer isso com base no legado de prático e teórico de Karl Marx e Friderich Engels coloco a ação formativa no mesmo patamar das demais.

Em um jogo de palavras estabelece um duplo trocadilho que contém em si o seu propósito ele é ESCOLA por que o estou empregando na condição de corrente ideológica ao mesmo tempo ele expressa a proposta de disseminar, apreender e produzir conhecimento e é dos COMMUNS por que ela é construída e será desenvolvida de baixo para cima ao mesmo tempo em que é vinculada desde sua concepção aos fundamento do comunismo cientifico.

 

Sendo assim entendo como os princípios do projeto:

 

· Produção acadêmica

· Produção Artística

· Formação Teórica

· Ação Política

· Comunicação

 

É nesta conjuntura que se situa o “ESCOLA DOS COMMUNS” ele é o meio pela qual irei socializar os meus estudos, análises, experiências e produções ao mesmo tempo é com ele que irei interagir com os trabalhadores dos mais diferentes setores, os pesquisadores, estudantes teremos ai o ponto de partida para fugir das alcovas da academia executando a transição do virtual para o real com isto teremos a possibilidade de realizarmos, cursos, palestras, debates, workshops faremos intervenções urbanas, organizaremos circuitos alternativos de artes transitando por todas as linguagens.

Para isso criei mais três blogs:

 

LE SATANIQUE 

 

Formar uma massa critica pode ser o primeiro passo para a conscientização política e social a questão aqui é como faze-lo?

 Nesse sentido enfrentamos alguns problemas clássicos os governos estão na mão de forças políticas burguesas e ou de frente popular isso significa que temos contra nós o executivo de todos os estados nacionais ou regionais, fenômeno similar ocorre regionalmente e nessa mesma esteira estão o judiciário, as forças armadas e o quarto poder, a imprensa ou é governamental ou é privada e evidentemente também está nas mãos da burguesia.

Tal cenário leva a uma série de problemas, neste caso em específico é o baixíssimo nível educacional dos filhos da classe trabalhadora, ou seja, partimos para a formação de nossos quadros de uma situação muito ruim e ai cabe um “mea culpa”, nossa discursiva é feita e voltada para a vanguarda, neste caso estamos formando a nós mesmos constantemente, esse é o objetivo? Creio que não.

Neste caso é essencial romper com tal ciclo, obviamente que a proposta não é deixar de estudar a práxis marxista é essencial para estabelecermos uma atuação conseqüente dentro do processo de luta de classes, porém isso não implica em não ter um olhar carinhoso para a imensa maioria da população que está excluída deste debate.

O projeto  “ESCOLA DOS COMMUNS” tem em sua constituição basilar a idéia da formação continua da vanguarda, contudo passamos a observar com mais carinho essas pessoas, deste modo enquanto o Blog   “ESCOLA DOS COMMUNS” olha para a vanguarda temos o ESTUDO DE CLASSE  e o ANTHROPOPHAGIA que tem por premissa serem híbridos e o LE SATANIQUE  que vai tratar dos mesmos temas, mas com uma linguagem diferenciada de modo a ampliar o necessário debate político utilizando de licença poética para tal.

Penso em aproximar a discursiva política dessas pessoas sem perda de qualidade além de gradativamente desenvolver mecanismos didáticos virtuais e presenciais que elevem o nível das intervenções.

Mais do que um banco de dados (textuais e iconográficos) o projeto “ESCOLA DOS COMMUNS” visa pesquisar e desenvolver conteúdo, transpor o virtual propiciando formação política adequada e ocupar a internet e fazer o debate relativo a democratização das comunicações não só por meio desta, mas por outras vias.

 

ESTUDO DE CLASSE

A reflexão quanto ao caráter deste espaço deve partir de dois eixos:


1º Conforme está claro já na configuração deste Blog este é um espaço que faz uma leitura Marxista do mundo e uma leitura bastante particular já que sou um militante do PSTU.

2º Sou graduando de história e isso por si só é um elemento que pode trazer muitas explicações quanto ao que será ouvido, assistido e principalmente lido aqui.



Estas considerações são importantes porque não trazem a ilusão de isenção, não acredito em isenção, o que não significa falta de diálogo e este é o coração desta estrutura que combina elementos de interação para propiciar amplos debates com relação a temas essenciais do atual estagio da luta de classes entre as diversas correntes.

 

Por que o Coração?

 

Defendo que as transformações que propomos nas bases da sociedade contemporânea somente serão perenes se pensarmos na formação teórica que vão fomentar o comportamento insurgente que buscamos dentro do seio da classe trabalhadora as pessoas precisam ter claro para si sua condição de classe, precisam refletir quanto a ela e com isso rebelar-se contra sua própria condição.

 

"Sem Teoria Revolucionária, Não Há Ação Revolucionária" – Wladimir Lenin

 

Retomando o inicio deste texto especificamente o segundo eixo que propositalmente ficou confuso e incompleto, eu diria que minha condição de futuro historiador, mas também a de ativista das artes e de militante revolucionário (esta colocada no primeiro eixo), me impedem de não criar mecanismos de interferência na realidade, e o que significa isso na prática?

Significa produzir pesquisas, estudos e disponibiliza-los para todos aqueles que tiverem interesse nos mesmos, significa promover, cursos, palestras,workshops e eventos diversos com foco na formação político da classe trabalhadora e associada a isso trabalhar a questão cultural formando não só tecnicamente mas também criando um circuito alternativo de arte que permita não só produzir espetáculos,Shows e exposições mas também intervenções urbanas para a divulgação do programa revolucionário, o blog  "ESTUDO DE CLASSE" que faz parte do “PROJETO ESCOLA DOS COMMUNS” além dos recursos de interatividade encontrados na lateral serão a maneira para tanto.

Longe de ser uma verdade absoluta, minha ou do PSTU, o ESCOLA DOS COMMUNS é o embrião de um sonho, quem sabe veremos surgir daqui um instituto de pesquisas políticas, sociais e culturais e principalmente um indutor de subversão coletiva.

 

ANTHROPOPHAGIA

 

Alguém mais atento ao observar a cobertura do processo eleitoral brasileiro vai dizer que se vivemos a “plena democracia”, isso é verdade?

Mas onde estão Ivan Pinheiro do PCB, Rui Costa Pimenta do PCO ou Zé Maria do PSTU? Plínio de Arruda Sampaio está sendo aceito de bom grado?

Evidentemente os três primeiros têm suas candidaturas ignoradas e o quarto tem sua presença aturada por que seu partido tem representação parlamentar, nesse caso eu pergunto isso é democracia?

Porém o debate vai além, penso que não bastasse a formatação do sistema eleitoral propicio a manutenção da burguesia no poder, a absurda discrepância orçamentária fruto do financiamento de empreiteiras, montadoras de automóveis, bancos entre outros convivemos com o favorecimento da grande mídia que são concessionárias de serviço público as candidaturas burguesas.

Outro elemento fundamental nessa discussão é o papel da internet nas comunicações dentro não somente do atual pleito eleitoral, mas principalmente no processo de luta de classes vigente.

É imperativo levar a público esse questionamento e demonstrar as contradições dentro da falácia liberdade de imprensa dentro do chamado “estado democrático de direito” é essencial quebrar o monopólio de classe nas comunicações é forçoso que discutamos seriamente a questão da radiodifusão comunitária, é indispensável pensar efetivamente na inclusão digital uma vez que o avanço da internet interfere na cobertura diária dos grandes veículos sobre tudo as publicações impressas, é preciso não somente  que os trabalhadores tenham acesso regular a internet, mas também que nós comecemos a ocupar o ciberespaço.

O ANTHROPOPHAGIA faz parte do projeto “ESCOLA DOS COMMUNS” e apresenta-se para esta discussão na medida em que se constitui como um ferramenta concebida para tal sendo portanto coerente com aquilo que prega, a proposta é que através dela amplos setores da esquerda Brasileira ,e se não for “sonhar” demais, da esquerda mundial dialoguem.

Obviamente que sei do meu tamanho e não acho que assim que este texto for publicado uma “legião de revolucionários” virá me procurar, conforme disse a pouco ele contribui para este que é um dos debates fundamentais no próximo período.

Pretendo reunir nele contribuições quer sejam textuais ou iconográficos para o debate contemporâneo e sobremaneira para influir no atual estágio da luta de classes, ele junto com os outros elementos de interação devem dar conta do debate dos acontecimentos diários e pontuais proporcionando a constante reflexão sobre temas variados ao mesmo tempo ele cumpre a função de ser o blog da revista virtual de mesmo nome que será inicialmente trimestral, suas principais características além da periodicidade, são ele deve aprofundar questões relevantes que forem importantes à organização dos trabalhadores, estudantes e para a conscientização da população de um modo geral, ela é de distribuição virtual e é gratuita de modo a ser distribuída para o máximo de pessoas e independente da minha vinculação com o PSTU ambos devem ser plurais abarcando todas aqueles que quiserem fazer parte deste projeto.